à sexta
histórias com final feliz
Umas semanas antes do dia dos namorados, recebi um mail muito simpático com um pedido especial, um pedido com uma história e um destino. Quem me escrevia queria que eu fizesse um colar de amor, um colar de reconciliação, com um mini pois a presenteada já era cliente stories behind objects e adora minis. Ao ler as palavras amor e reconciliação lembrei-me não de um colar, mas de um anel. Sorte da presenteada, que acabou por receber um colar e um anel.
Obviamente que não vou contar mais pormenores desta história, nem vou referir os nomes dos intervenientes, mas sei de uma pessoa que teve uma noite fantástica.
prendinhas
É muito raro participar em concursos. Não que não goste, não que não ache piada, mas porque não tenho sorte nenhuma ao jogo.
Desta vez cedi e participei num concurso, aqui. E ganhei! O prémio era uma bolsinha em tecido, mas a verdade é que eu ganhei muito mais do que isso. Ganhei também uns botões de punho lindíssimos, que adoro. Não sei como a Patrícia acertou, mas... eu adoro botões de punho e acho que vou iniciar mesmo uma colecção. Mas mais do que isso, acho que ganhei uma nova amiga :).
da amizade e outras coisas
Ontem, estive onde há algum tempo não estava e estive com quem não estava ainda há mais tempo.
O tempo foi pouco, é sempre.
Dei por mim a ouvir mais do que a falar. É natural.
Ontem, tive a nítida sensação que uma parte de mim tem estado adormecida (não por culpa de mais ninguém que não minha), mas que apesar de adormecida, existe.
Revi(vi) sítios, ruas, gestos, passos, que fizeram parte dos meus dias durante anos e dos quais não tenho tido saudades.
Ontem, percebi que afinal tenho saudades de algumas coisas. De algumas, só.
Ontem, vi reforçada a minha opinião sobre a amizade. Amigo não é aquele que tem uma vida igual à nossa. Amigo é muito mais do que isso.
O ontem encheu-me de esperança e de vontade.
Ontem, na volta para casa, comprei flores.
está de chuva
Fiquei espantada quando no outro dia, ao fazer tempo numa "loja do chinês" ouvi esta pérola:
"- oh! oh! oh! olha-me para os desgraçados destes chineses a chamarem a chuva com estas botas de inverno aqui à venda!"
Ora eu pensava que estávamos em Novembro e que em Novembro era normal que chovesse...
"- oh! oh! oh! olha-me para os desgraçados destes chineses a chamarem a chuva com estas botas de inverno aqui à venda!"
Ora eu pensava que estávamos em Novembro e que em Novembro era normal que chovesse...
realizar
Não tenho dúvidas de que se aprende muito a ver.
Nos últimos tempos só tenho observado, tenho devorado tudo com os olhos.
Hoje, acordei com a nítida sensação de que posso fazer mais por mim fazendo do que vendo.
Afinal, é suposto passarmos pela vida como espectadores ou realizadores?
Nos últimos tempos só tenho observado, tenho devorado tudo com os olhos.
Hoje, acordei com a nítida sensação de que posso fazer mais por mim fazendo do que vendo.
Afinal, é suposto passarmos pela vida como espectadores ou realizadores?
two lovers
No domingo vi, finalmente, o filme Two Lovers.
Mas ao contrário de muitos comentários que li sobre o filme, antes mesmo de o ver, não fiquei nada com a ideia de que esta é a história de uma pessoa que ama duas pessoas ao mesmo tempo. Não sei se a minha visão é mais pessimista ou menos romântica, mas para mim trata-se de uma história semelhante a tantas outras que vemos à nossa volta... uma pessoa que se entrega a outra que não ama porque o amor que sente por uma outra pessoa não é correspondido.
Vale a pena ver.
Eu, terei que ver novamente... simplesmente porque não reparei que numa determinada cena do filme ouve-se, ao fundo, Amália com "Estranha forma de vida" para a qual a minha amiga C. me chamou agora a atenção.
Mas ao contrário de muitos comentários que li sobre o filme, antes mesmo de o ver, não fiquei nada com a ideia de que esta é a história de uma pessoa que ama duas pessoas ao mesmo tempo. Não sei se a minha visão é mais pessimista ou menos romântica, mas para mim trata-se de uma história semelhante a tantas outras que vemos à nossa volta... uma pessoa que se entrega a outra que não ama porque o amor que sente por uma outra pessoa não é correspondido.
Vale a pena ver.
Eu, terei que ver novamente... simplesmente porque não reparei que numa determinada cena do filme ouve-se, ao fundo, Amália com "Estranha forma de vida" para a qual a minha amiga C. me chamou agora a atenção.
sexta-feira
É dia de mudar alguma coisa cá em casa.
Já há alguns meses que todas as sextas-feiras mudo alguma coisa na decoração cá de casa.
Umas vezes mudo as coisas de sítio, outras vezes faço coisas... mas há sempre algo diferente.
Desta vez, as vítimas vão ser estas fruit labels.
Tive esta ideia quando respondi ao apelo dela.
Amiga que sou, comecei a coleccionar as fruit labels que apareciam cá por casa e enviei-lhe, mas ficaram por cá muitas das que eram repetidas.
Hoje vou dar-lhes uso! Depois mostro como ficou.
E vocês, aproveitem e enviem para ela mais fruit labels. E para mim também, já agora... pois acho que vou precisar de mais.
E por falar nisso, Cristina... agora que reli o teu post, relembrei a palavra "recompensa" : ).
uma carga de trabalhos
Tinha que deixar aqui registada a minha felicidade ao ver este post publicado hoje no Carga de Trabalhos.
Para quem não sabe, o Carga de Trabalhos, é um site onde são publicados anúncios de emprego na área da comunicação.
Infelizmente, de há uns tempos a esta parte, não tem sido um site de anúncios de emprego mas sim de estágios (muitos deles não remunerados).
Têm sido meses de abuso para com os profissionais desta área.
Há empresas a despedir efectivos para "contratar" estagiários. Para não falar no uso e abuso dos recibos verdes.
Hoje o Carga de Trabalhos tomou uma atitude e muitos de nós aplaudimos.
Para quem não sabe, o Carga de Trabalhos, é um site onde são publicados anúncios de emprego na área da comunicação.
Infelizmente, de há uns tempos a esta parte, não tem sido um site de anúncios de emprego mas sim de estágios (muitos deles não remunerados).
Têm sido meses de abuso para com os profissionais desta área.
Há empresas a despedir efectivos para "contratar" estagiários. Para não falar no uso e abuso dos recibos verdes.
Hoje o Carga de Trabalhos tomou uma atitude e muitos de nós aplaudimos.
corte perfeito
As saudades que eu tenho do Project Runway... enquanto não começa por cá a nova temporada vou-me entretendo com o Corte Perfeito (Shear Genius), não é a mesma coisa mas enfim...
Achei especialmente engraçado o último programa que vi, os concorrentes tinham como desafio cortar o pêlo a um cão e cortar o cabelo ao seu dono e os cortes tinham que estar em sintonia.
Achei realmente engraçado o desafio e não pude deixar de me lembrar deste post :)
Achei especialmente engraçado o último programa que vi, os concorrentes tinham como desafio cortar o pêlo a um cão e cortar o cabelo ao seu dono e os cortes tinham que estar em sintonia.
Achei realmente engraçado o desafio e não pude deixar de me lembrar deste post :)
fashion adviser
No sábado pediram-me para fazer de fashion adviser e eu aceitei sem receber nada em troca, obviamente. Bem sei que esta tarefa é já considerada uma profissão e que existem pessoas que são muito bem pagas para fazer tal trabalho, mas não sendo eu uma profissional...
Fiquei no entanto com uma certeza, se esta não é a melhor profissão do mundo anda lá muito perto! Passar uma tarde inteira nas compras, sair das lojas carregada de sacos cheios e não ver um único número a menos no nosso saldo bancário é ou não é um sonho?
Fiquei no entanto com uma certeza, se esta não é a melhor profissão do mundo anda lá muito perto! Passar uma tarde inteira nas compras, sair das lojas carregada de sacos cheios e não ver um único número a menos no nosso saldo bancário é ou não é um sonho?
para repetir
Na sexta-feira jantámos no A25A (restaurante Associação 25 de Abril, na Rua da Misericórdia em Lisboa). Confesso que o nome do restaurante me provocou algum receio. Estava preparada para entrar numa qualquer associação recreativa e jantar sentada numa daquelas cadeiras de plástico cor de laranja que encontramos em tantas salas de espera. Enganei-me. Afinal, encontrei no A25A, um belíssimo restaurante. Bem decorado, acolhedor, com bom atendimento e pratos com uma excelente apresentação.
Acabámos a noite com uma Vaca Branca e com uma Teta da Angélica (pode parecer estranho mas é mesmo esse o nome das bebidas que consumimos) no Pavilhão Chinês.
Ir ao Pavilhão Chinês era um desejo já muito antigo. Ainda me lembro de na escola secundária o meu professor de Filosofia me dizer "quando fores a Lisboa tens que ir ao Pavilhão Chinês" e tantas vezes que fui a Lisboa e que vivi em Lisboa e não fui...
Ir ao Pavilhão Chinês é para repetir, mas para repetir de máquina fotográfica em punho, porque mais do que um bar ele é um museu.
Acabámos a noite com uma Vaca Branca e com uma Teta da Angélica (pode parecer estranho mas é mesmo esse o nome das bebidas que consumimos) no Pavilhão Chinês.
Ir ao Pavilhão Chinês era um desejo já muito antigo. Ainda me lembro de na escola secundária o meu professor de Filosofia me dizer "quando fores a Lisboa tens que ir ao Pavilhão Chinês" e tantas vezes que fui a Lisboa e que vivi em Lisboa e não fui...
Ir ao Pavilhão Chinês é para repetir, mas para repetir de máquina fotográfica em punho, porque mais do que um bar ele é um museu.
da taberna até à foz
Este ano comemorámos o aniversário da minha mãe na taberna.
Na Taberna do Manelvina, um restaurante de grelhados (e é bom que se diga isto, porque a minha nutricionista lê este blog) que fica perto das Caldas da Rainha.
No restaurante, não resisti a fotografar uma das paredes forradas com as caixas de madeira que já transportaram vinho.
Depois do almoço fomos até à Foz, admirar paisagens do passado e quem sabe do futuro.
agenda
No fim de semana, reparei que já estavam à venda agendas para 2010. Olhei, admirada, e chamei a atenção a ele que me perguntou se queria comprar. Não fui capaz de me aproximar e nem de pegar numa. Não sou capaz de planear, nem projectar, a minha vida com tanta antecedência. Foi por esse motivo que vi com estranheza as imagens dos fãs dos U2 que já compraram os bilhetes para um concerto que só se irá realizar daqui a um ano. É também por esse motivo que nunca consigo arranjar viagens a preços fantásticos. Posso sonhar com uma viagem muitos meses antes dela acontecer, mas tomar essa decisão e comprar os bilhetes, não... isso não.
Comprar a agenda é um ritual de final de ano, muitas vezes um ritual de novo ano já e para mim é impensável fazê-lo em Outubro, ainda por cima num Outubro cheio de sol e calor. Não sei, mas para mim a agenda vem associada a um certo friozinho e a um casacão :).
Comprar a agenda é um ritual de final de ano, muitas vezes um ritual de novo ano já e para mim é impensável fazê-lo em Outubro, ainda por cima num Outubro cheio de sol e calor. Não sei, mas para mim a agenda vem associada a um certo friozinho e a um casacão :).
a necessidade aguça o engenho
E assim está a nascer uma nova colecção.
Desta vez a história é simples.
A verdade é que precisava de comprar uma série de materiais para poder concretizar as ideias que tenho em mente e falta-me o que é necessário para os comprar. Por outro lado, é sabido que é em tempos de crise que surgem algumas boas ideias e como a necessidade aguça o engenho e quem não tem cão caça com gato (gostava de usar mais uns ditados populares mas agora não me ocorre nenhum) resolvi dar volta à quantidade industrial de materiais que tenho em casa há imenso tempo e aos quais habitualmente não dou uso e transformá-los, de preferência em algo que me dê aquilo que preciso para comprar mais materiais :).
No que depender de mim, o inverno será quentinho, com muitas texturas e colorido.
E como já vem sendo hábito nos últimos tempos, quer me parecer que a primeira peça desta nova colecção vou oferecer a uma amiga.
pingo doce amargo
Sobre este assunto não conseguiria escrever melhor do que ela.
Concordo e assino por baixo.
Felizmente, não me cheguei a "ajuntar".
Concordo e assino por baixo.
Felizmente, não me cheguei a "ajuntar".
go natural
Ao contrário do que ultimamente possa parecer, este blog não pretende ser, de todo, um blog de culinária. Mas sendo um blog das histórias que compõem o meu dia e porque estou cada vez mais entusiasmada com a descoberta deste novo mundo saudável, não podia deixar de registar e partilhar esta descoberta.
Lasanha da horta. Sem sal e cheia de alimentos saudáveis.
cuscuz
Uma das coisas boas que o curso de Cozinha Saudável me proporcionou foi a de provar e cozinhar alimentos com os quais nunca tinha tido contacto.
Hoje, inspirada pela Marta, fiz uma salada com um desses alimentos... os cuscuz.
A receita é bastante simples e como eu não tinha alguns dos ingredientes a minha versão acabou por ficar ainda mais simples (acredito que o original seja ainda melhor). Sendo assim, a minha salada acabou por levar só tomate aos pedacinhos, azeitonas (pretas) também aos pedacinhos, queijo feta e cuscuz. temperei só com um fiozinho de azeite e não coloquei sal porque acho o queijo feta (que adoro) salgado.
Uma receita simples, colorida e saborosa que salvou um prato sem graça.
aprender
Tantos posts atrasados... tanta coisa por contar...
Na semana passada, durante toda a semana, participei num curso de "Cozinha Saudável" ministrado por aquela que é, agora, a minha nutricionista.
Nunca tinha participado em nenhuma iniciativa do género, mas precisava mesmo disto.
Precisava pelo que aprendi, precisava pelo convívio com pessoas que não conhecia antes e precisava pelo mais importante que o frequentar este curso me ofereceu. Fazer parte desta iniciativa obrigou-me a encher-me de coragem e vencer algumas barreiras que me atrapalhavam o caminho há já alguns anos. Para quem não me conhece bem deve parecer estranho o que de tão importante este curso me trouxe, mas quem me conhece compreende... Barreira ultrapassada, portanto!
Foram cerca de 40 receitas que incluíam entradas, sopas, saladas, pratos e sobremesas.
O mais engraçado deste curso? As aulas práticas. Foi muito engraçado cozinhar com as minhas colegas de grupo e depois, claro, saborear o que a nossa e as outras equipas confeccionaram. No final, um certificado e um delicioso livro com as receitas que aprendemos.
Podem ver as imagens aqui (as imagens são do primeiro curso, eu participei no quarto, mas a professora é a mesma e as receitas também). As imagens não são minhas porque a máquina avariou na hora e não estou a conseguir passar as imagens do telemovel para o computador, enfim...
Depois disto algumas coisas mudaram cá em casa e não me refiro só à alimentação.
Na semana passada, durante toda a semana, participei num curso de "Cozinha Saudável" ministrado por aquela que é, agora, a minha nutricionista.
Nunca tinha participado em nenhuma iniciativa do género, mas precisava mesmo disto.
Precisava pelo que aprendi, precisava pelo convívio com pessoas que não conhecia antes e precisava pelo mais importante que o frequentar este curso me ofereceu. Fazer parte desta iniciativa obrigou-me a encher-me de coragem e vencer algumas barreiras que me atrapalhavam o caminho há já alguns anos. Para quem não me conhece bem deve parecer estranho o que de tão importante este curso me trouxe, mas quem me conhece compreende... Barreira ultrapassada, portanto!
Foram cerca de 40 receitas que incluíam entradas, sopas, saladas, pratos e sobremesas.
O mais engraçado deste curso? As aulas práticas. Foi muito engraçado cozinhar com as minhas colegas de grupo e depois, claro, saborear o que a nossa e as outras equipas confeccionaram. No final, um certificado e um delicioso livro com as receitas que aprendemos.
Podem ver as imagens aqui (as imagens são do primeiro curso, eu participei no quarto, mas a professora é a mesma e as receitas também). As imagens não são minhas porque a máquina avariou na hora e não estou a conseguir passar as imagens do telemovel para o computador, enfim...
Depois disto algumas coisas mudaram cá em casa e não me refiro só à alimentação.
to B
Acho que nunca me vou esquecer desta encomenda, de tão particular que foi. O processo foi, desde o início, diferente de todos os outros. A B. queria um colar stories behind objects para levar a um casamento. Foi uma surpresa para mim, mas foi um orgulho também... era a primeira vez que alguém mostrava tanto entusiasmo em levar uma peça feita por mim a uma cerimónia desse tipo... que orgulho. E foi tudo muito engraçado, de diferente que foi. Com direito a fotografia do vestido e tudo, para que eu pudesse fazer o colar adequado ao vestido. Foi feito em tempo record para que chegasse a tempo da cerimónia, mas não podia poupar esforços para conseguir realizar o desejo da B.
E aqui está ela, uma cliente satisfeita.
: )
obrigado! obrigado! obrigado!
the curious case of benjamin button
Não me consigo lembrar, neste momento, de nenhum outro filme que possa colocar à frente de the curious case of benjamin button na minha lista de filmes preferidos.
Por todos os motivos e mais alguns este é, neste momento, o melhor filme que já vi.
E sim, tenho um nó na garganta.
E outro, no coração.
Por todos os motivos e mais alguns este é, neste momento, o melhor filme que já vi.
E sim, tenho um nó na garganta.
E outro, no coração.
chorar
Lembro-me como se fosse ontem que quando li a última página do livro Marley & Eu estava numa carruagem do Metro cheia de gente.
Lembro-me que senti um enorme nó na garganta e que as lágrimas me corriam pela cara.
Lembro-me que não me importei com o que as outras pessoas podiam pensar.
O que me importava a mim era aquele nó, aquele sentimento de impotência que é perder alguém, alguma coisa, para sempre... mesmo que seja um cão.
Há coisas que só quem tem um cão compreende. Esta história, por exemplo.
Ontem, quando vi o filme, o nó e o sentimento de impotência foi maior.
As lágrimas foram mais e maiores. Senti os pingos grossos caírem-me nas mãos.
Não quero que certos dias cheguem.
Lembro-me que senti um enorme nó na garganta e que as lágrimas me corriam pela cara.
Lembro-me que não me importei com o que as outras pessoas podiam pensar.
O que me importava a mim era aquele nó, aquele sentimento de impotência que é perder alguém, alguma coisa, para sempre... mesmo que seja um cão.
Há coisas que só quem tem um cão compreende. Esta história, por exemplo.
Ontem, quando vi o filme, o nó e o sentimento de impotência foi maior.
As lágrimas foram mais e maiores. Senti os pingos grossos caírem-me nas mãos.
Não quero que certos dias cheguem.
correio
Estava hoje na caixa do correio um envelope enviado pela minha amiga Cat.
Dentro do envelope dos correios vinham três envelopes made by Cat, cada um deles contendo maravilhosos tesouros. Os envelopes são feitos com papéis lindíssimos e lembrei-me logo de os (re)aproveitar para fazer umas peças especiais para mim e para a Cat. Mas depois de saber que um dos papéis foi comprado numa loja que já fechou e que outro foi comprado no Japão, confesso que me falta a coragem. Acho que por enquanto estes tesouros vão continuar dentro dos tesouros que são estes envelopes.
E a propósito... já alguma vez te disse que gosto muito de ti, Cat?
mar shopping
Demos um saltinho a Matosinhos e fomos ao Mar Shopping.
Como se não houvesse Ikea aqui tão perto.
Guardei estas imagens para mais tarde recordar. E inspirar. Acabei por não fotografar a sinalética dos wc de que gostei tanto, mas tenho-a aqui na memória.
Desta vez, e pela primeira vez, conseguimos comprar só aquilo que realmente nos fazia falta. Eu pelo menos tento convencer-me disso.
do outro lado
cartoonxira
O cartoon não é, de facto, o meu género de ilustração preferido. Mas, tratando-se de ilustração interessa-me ver pela técnica utilizada no desenho. E se no caso dos artistas portugueses representados nesta exposição (António, Cid, Cristina Sampaio, António Jorge Gonçalves e António Maia) não era necessário ver a assinatura das obras para perceber quem eram os seus autores, pois cada um tem um estilo muito próprio e vincado o mesmo não acontece nas obras gráficas do artista Hermenegildo Sábat, que utiliza nas suas obras as mais variadíssimas técnicas.
Parabéns também à organização desta exposição, que nestes tempo de crise consegue criar eventos culturais de entrada livre. Eu agradeço!
dar vida às paredes
Ando envolvida no processo de dar vida às paredes cá de casa. Poderia fazê-lo de uma forma muito simples, como chegar a uma qualquer loja e adquirir uma daquelas impressões, feitas em série, mas optei por uma forma que me parece bastante mais interessante. A pouco e pouco, à velocidade que as condições financeiras permitem, vou adquirindo peças de autor únicas, como as peças representadas na imagem. Duas das peças são da autoria da Reimão, desenhos feitos em guardanapo e toalha de papel de restaurante, e a outra peça é do Ricardo da Wishes&Heros. Curiosamente, ou talvez não, todas as ilustrações representam mulheres... acho que vou fazer uma parede de "Formossíssimas".
do outro lado
Já aqui escrevi uma vez que, às vezes, acontecem coisas engraçadas durante o processo de encomenda das peças. Há quem envie cartas, há quem escreva um post e há quem envie fotos. Gosto de receber imagens das pessoas que têm peças stories behind objects. Gosto de saber quem está aí, do outro lado.
ideias interessantes
Em 1975, Nicholas Nixon começou a fotografar a sua mulher e as suas três irmãs. A partir daí (e até hoje) continuou a fotografá-las todos os anos, sempre em grupo e na mesma ordem (...) Em cada imagem muda o cenário, mas a regularidade da ordem do grupo permite que a passagem do tempo e a subtil mudança nas relações entre as quatro retratadas seja o efectivo motivo da imagem. Existe uma qualidade trágica nesta série de fotografias que advém da apresentação inexorável passagem do tempo, do crescente protagonismo das rugas, do cabelo grisalho, do envelhecimento. Mas existe ainda um carácter mais intenso no que as imagens não podem fornecer senão nos seus sinais: o que se passou no intervalo entre as imagens? A fotografia, na sua qualidade documental e sistemática, nunca é sobre o que está naquela imagem, mas sobre o espaço que medeia entre essa imagem e uma outra, que lhe está ao lado, ou mesmo uma outra que lhe falta ao lado. Assim, qualquer conjunto de imagens constrói uma narrativa invisível sobre o espaço entre as imagens, sobre o fluxo de tempo que se condensa no que é invisível.
A fotografia é, portanto, também sobre a invisibilidade.
Heather, Mimi, Bebe e Laurie, ou o espaço entre duas imagens
Delfim Sardo, em Revista Única (Expresso)
Curiosamente, em 2007, sem conhecer o trabalho de Nicholas Nixon iniciei um projecto muito semelhante a este. Por só ter tido início em 2007 só existem ainda dois registos fotográficos, mas as diferenças e as histórias já são muitas. Um dia partilho aqui.
troca
Tenho um problema sério com os livros. Quero ler todos, ou quase. A estante e a mesa de cabeceira estão cheias de livros, lidos e por ler. Os livros por ler estão a ganhar, com grande vantagem numérica. Mesmo assim, ontem, atraída não só pela palavra livro mas também pela palavra feira entrei na biblioteca cá do sítio para visitar a Feira do Livro que lá se está a realizar. A palavra feira não tem, ali, o significado que eu lhe estava a atribuir, os livros não são mais baratos, chama-se feira porque é uma venda de livros onde normalmente se "emprestam". Ainda assim não resisti e, no meio de tantos livros que gostava de ler, escolhi um. Um que, reparei depois quando cheguei a casa, já tenho. Nunca o li, mas tenho. O que tenho é da Colecção Mil Folhas do Público,oferecida a mim pela minha mãe. Acho que foi por isso que não me lembrei que o tinha. Porque me foi oferecida uma colecção inteira, porque não foi um livro que escolhi e namorei numa livraria qualquer. De qualquer modo, e apesar de gostar muito de livros, não me interessa muito ter dois livros iguais. Por isso, deixo aqui uma proposta: alguém quer fazer uma troca comigo?
Gente Feliz com Lágrimas, João de Melo
Edição Especial: 20 anos de um Romance que marcou uma geração.
524 pags.
Editora D.Quixote
a palavra manu + escrita
Quando comecei o projecto stories_behind_objects não tinha noção da quantidade de pessoas com quem iria contactar. Dos comentários aos mails para encomendar, do envio das encomendas aos mails de reacção à chegada das mesmas, muitas têm sido as palavras trocadas.
Mas hoje, aconteceu o que eu não esperava. Uma pessoa a quem enviei uma peça stories, aproveitando o facto de ter ficado com a minha morada, enviou-me uma carta. Uma carta daquelas à séria, manuscrita. Por momentos revi os tempos da primária e preparatória, tempos em que, durante as férias "grandes", trocava correspondência com os meus colegas de "classe". Nessa altura não fazia ideia que mais tarde viria a dar tanta importância a uma carta manuscrita, mas, na era dos mails uma carta manuscrita, vinda pelo correio, faz toda a diferença.
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